quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Por Evelyn Nadine

Tenho postado nesses últimos dias muitas coisas a cerca do meio evangélico e gospel. Tais postagens que revelam a sujeira que tem inundado as igrejas evangélicas do Brasil. Nada cristão. Tudo vaidade. Vejo essas "news" deslizarem pela internet e, como antes, já não fico tão espantada e revoldata. Noentanto, não deixo de querer expor essas "más novas" para todos que possam me ouvir. Vou continuar fazendo o que posso para expressar o que sinto a respeirto dessa podridão exercida por cidadãos que alienam a mente de muita gente, que, infelizmente, são desprovidas de discernimento.

Mas agora fiz uma pequena pausa para lhes apresentar uma pessoa de caráter cristão e que muito admiro por expor toda a sujeira de forma bem mais sagaz que muitos, inclusive eu. (risos). 

Ele é um cristão autentico que me fez refletir bastante a respeito do abismo que há entre o evangelho que desenharam por aí e o evangelho de Cristo. Seu nome é Caio Fabio. Possuo arquivados em meu computador uma série de vídeos com reflexões dele, totalmente embasadas, e muito bem alicerçadas na Bíblia.

Tem me ajudado bastante. Espero que vocês também sejam edificados. Noentanto não serão, se não derem um espaço para analizarem esse rico conhecimento.

Pelos próximos dias deixarei alguns dos vídeos e artigos do Caio aqui no blog. São muitíssimo interessantes, estamparão um pouco da verdade que muitos não conhecem, por construirem um místico evangelho; e estarão mostrando por si só a pessoa de Caio Fabio permitindo que vocês o conheçam, como eu o conheci.

É bom, é edificante, é interessante, é curioso, é de Deus, diferente, é legal e é de graça! (risos)

Aproveitem!

***

Postado por Evelyn Nadine, criadora desse blog e colaboradora para a difusão da verdade através deste.






 

 

 

 

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Quando a Assembléia era de Deus...


 
 Por Nelson Gervoni

Sou de família assembleiana, quando nasci meus pais eram da Madureira, tenho dois primos e um tio pastores no Ministério do Belém, um segundo tio é pastor de Madureira, meu sogro é presbítero e dirigiu diversas congregações da Assembléia, minha esposa nasceu e foi criada nesta igreja e atualmente me vejo pastor ligado à CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus) através do Belém.

Meu espírito livre me levou a sair da Assembléia de Deus ainda jovem, fiz minha formação teológica num Instituto Batista e por último pastoreei uma igreja anabatista de origem alemã. Por algumas razões há três anos retornei à Casa onde nasci.

Não demorou muito e percebi que a igreja à qual retornara não era mais aquela de onde saíra. Senti-me como alguém que deixa a pátria onde nasceu e ao retornar se sente como um estrangeiro da terra natal.

As diferenças eram tantas que me lembrei de uma frase inúmeras vezes repetida por meu avô materno (nascido em 1901 e convertido ainda jovem na Assembléia de Deus da Missão). Quando via algum absurdo da parte da liderança da igreja, o velho dizia: “Quando a Assembléia era de Deus, isso não acontecia”. E acrescentava, dizendo: “os homens se juntaram e tomaram de Deus a Assembléia de Deus, que agora é dos homens...”

Por ser criança não compreendia ao certo o que o levava meu avô a afirmar isso. Entretanto, esses três anos de Assembléia de Deus me levaram a uma compreensão empática do velho. Ou seja, não somente compreendo, mas sinto o que ele sentia. Havia na expressão do meu avô uma vanguarda profética.

Hoje, não chego a afirmar que a Assembléia não é de Deus, pois ainda há nela um povo caminhante que, não obstante sua liderança, serve a Deus com sinceridade e aguarda a volta do seu Redentor. Mas talvez esta seja uma das poucas características que ainda lhe assegure o nome que tem. A Assembléia não é dos homens. É de Deus. Mas não há dúvida de que os homens – suas lideranças – estão tratando-a como os sacerdotes dos tempos proféticos tratavam a Casa de Deus. Se não, vejamos.


Centralização do poder econômico


A Assembléia de Deus perdeu sua característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil. Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão criticado pelos profetas de então.

Em nível nacional sua riqueza se concentra principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém, hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção.

Estrategicamente esse império, formado principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência simultânea das duas entidades há mais de duas décadas.

Em níveis regionais o poder econômico é distribuído favorecendo os mesmos presidentes de Campo que em nível nacional apóiam e se locupletam com José Wellington. A gestão dos Campos reproduz a administração regional, com centralização de poder e de dinheiro.

É canalizada para a Sede do Campo toda a renda das congregações que em virtude disso perdem a autonomia para realizações descentralizadas. Para citar só um exemplo, a Congregação onde ajudei ultimamente necessita de manutenção das suas dependências, de infra-estrutura para a Escola Dominical das crianças e de instrumentos musicais. Tem uma arrecadação mensal estimada entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (digo estimada, pois não se tem acesso à informação da sua arrecadação), mas como deve encaminhar integralmente seus ingressos à Sede, não pode atender suas necessidades locais. Com isso, os departamentos fazem malabarismo para arrecadarem algum dinheiro. Por exemplo, o Círculo de Oração (departamento feminino) faz pizzas e nhoque e vende para os membros, que já contribuem com seus dízimos e ofertas.


Hereditariedade do poder


Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas últimas décadas, em especial nas AD do Estado de São Paulo, é a hereditariedade de poder nas esferas regionais. É comum pastores presidentes de Campo prepararem seus filhos para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de considerável divisão na igreja.

Há uma grande possibilidade da hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo, Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD.

Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja? Penso que a possibilidade de Deus escolher tantos filhos de presidentes como seus sucessores está descartada.

As igrejas do Novo Testamento não eram assim. As congregações escolhiam seus oficiais (Atos 6.1-6, 14.23) e não tinham um pastor presidente que dominava sobre elas.


Sem transparência financeira


Outra coisa que me intrigou ao retornar para a Assembléia de Deus foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo. Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil mensais.

Sabe-se, no entanto que as congregações das periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo. Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros.

A explicação para a ocultação orçamentária é a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações financeiras.

Do ponto de vista legal as igrejas são associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação, devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (...) aprovar as contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação financeira?

Do ponto de vista bíblico não há nada que se pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los centralizadamente, se beneficiando de altos salários.

Entretanto, a falta de transparência financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos. Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter fiscal e financeiro da instituição.

Quando não se lança luz sobre uma questão tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a cargos eletivos.

Esse questionamento nos leva ao próximo assunto.


Vínculo com a política partidária


Não é preciso fazer nenhum esforço mental para perceber que estas características (centralização do poder econômico, hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo, etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História do Cristianismo.

Há atualmente em algumas igrejas a idéia de que “o povo de Deus precisa de representantes na política”. Particularmente tenho uma opinião desenvolvida sobre isso, exposta em recente artigo que escrevi, “Por que não voto em ‘irmão de igreja’”, publicado em meu blog pessoal. Mas, opinião individual a parte, o que mais assusta é o pragmatismo com o qual essa questão vem sendo tratada nas Assembléias de Deus ligadas à CGADB.

A 33ª assembléia geral ordinária da CGADB, realizada em Belo Horizonte em 1997 – e portanto presidida pelo pastor José Wellington – aprovou uma resolução que recomenda aos pastores titulares não se candidatarem a cargos eletivos. Para se candidatar deve o ministro se desvincular de seu cargo pastoral. A resolução é sábia, pois visa, entre outras coisas, poupar a igreja de envolvimento com escândalos políticos que nela respingam, como ocorridos em episódios conhecidos.

Entretanto, não obstante a resolução, recentemente o pastor José Wellington esteve em Campinas e, numa reunião com pastores num hotel, pediu a estes o apoio à candidatura a deputado federal de seu filho Paulo Roberto Freire da Costa – presidente do Campo de Campinas – sem sequer tocar no assunto da desvinculação proposta na resolução que ambos ajudaram a aprovar. Paulo Freire foi eleito e continua presidente da Assembléia Campinas, como se a resolução não existisse.

Ironicamente, a igreja de Campinas foi envolvida num escândalo político quando pastoreada por Marinésio Soares da Silva, antecessor de Paulo Freire. O escândalo foi protagonizado por uma filha Marinésio, na ocasião deputada federal, tendo causado muitos sofrimentos à igreja.

O equivoco de se misturar poder político e igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor).

A fala de Cristo (grifada acima) sempre será atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”.
O fenômeno da naturalização

Chama a atenção em todo esse processo o fenômeno da naturalização. Ou seja, todas essas características são vistas e vividas como muito naturais, pela liderança e pela chamada “membresia”. A centralização e a hereditariedade do poder, a falta de comunicação e clareza sobre as contas e o relacionamento – fisiológico, inclusive – com a política, são encarados como algo muito normal e, portanto, sem a necessidade de qualquer questionamento.

Todas essas peculiaridades geralmente são justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um “ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma, se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais, para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas. Por outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se preocupar com o que será feito dele.

As semelhanças desse modelo com a política fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o casamento da igreja com a política partidária.

Será que não estamos diante da síndrome de Eli?



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Nelson Gervoni é pastor da Assembléia de Deus filiado à CGADB, é Coordenador de Projetos Educacionais do Instituto Souza Campos – Pólo Educacional da Universidade Luterana do Brasil em Campinas, SP e integrante do GEPEM da Faculdade de Educação da Unicamp. Artigo enviado pelo autor, para colaboração no Púlpito Cristão

domingo, 12 de dezembro de 2010

Igreja Universal construirá réplica do templo de Salomão 

 
 
Por Leonardo Gonçalves


 Ao menos foi o que eu acabei de ler na ABN News. Um mega templo com 126 metros de comprimento por 104 metros de largura será construído em São Paulo. As dimensões ultrapassam o tamanho de um estádio de futebol, com a altura de um edifício de 18 andares. Haverá no local uma réplica da arca da Aliança, e as pedras da construção serão importadas de Israel. O valor estimado da obra é de 350 milhoes de dólares.
Assista o vídeo em que o bispo explica detalhes sobre a construçao do templo:




“Nós encomendamos o mesmo modelo de pedras de Jerusalém que foram usadas por Salomão, pois vamos revestir as paredes do templo com elas. Nós queremos que as pessoas tenham um lugar bonito para buscar a Deus e também a oportunidade de tocar nessas pedras e fazer orações nelas”, disse o bispo Edir Macedo, dando a entender que o simulacro continuará sendo propagando e cobrará força após a construção.

Particularmente, não me oponho à construção de igrejas grandes. O que me assombra é o dinheiro investido em uma obra luxuosa e tão supérflua. Bastaria dizer que com o montante empregado nesta mega-catedral daria para construir 8700 templos para 200 pessoas aqui no Peru. Considerando que em diversas regiões da serra e selva peruana os irmãos congregam com extrema dificuldade e sem um templo próprio, penso que este investimento representaria um grande avanço missionário neste país.

Mas Edir Macedo é um grande empreendedor, e sabe que o projeto de reproduzir o templo dos judeus vai alavancar as entradas, pois qual o fiel iurdiano que não pagaria horrores para poder tocar nas pedras importadas de Israel, no altar do incenso e na Arca do Senhor?

Importações de Israel são um negócio da China, e a Igreja Universal é pioneira no ramo, à anos trazendo ao Brasil litros e mais litros da água do Rio Jordão (o qual, diga-se de passagem, se transformou em um criadouro de coliformes e já foi declarada imprópria para batismos, para tristeza do pessoal da Lagoinha).

Réplica por réplica, há muito que eu venho denunciando que a suposta fé dos neopentecostais nada mais é do que uma réplica fajuta e muito mal feita do evangelho de Jesus. A única diferença é que o que antes se dizia apenas como metáfora, agora é literal.

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Postou Leonardo Gonçalves (que bem podia ter escolhido uma pauta melhor para esta segunda-feira) no Púlpito Cristão
 

Silas Malafaia compra avião de 12 milhões de dólares


 Rachem a cara e queimem a língua todos vocês que disseram que a bíblia de 900 reais não trazia prosperidade! Sim, eu confesso que estava enganado. A bíblia do Cerrullo, de fato, prospera!

O que me levou a esta conclusão foi a compra de um aeromodelo pelo telepastor e vice-presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus, "excelentíssimo" pastor Silas Malafaia. Parece que a farra dos 900 reais, somado à intimidação que o Cerrulo fez na TV, levou milhares de pessoas a ofertarem para o ministério, e ele, sábio e prudente, aplicou o dinheiro onde havia mais necessidade.

Segundo testemunhas, ao pregar em uma igreja de brasileiros em Boca Raton, Silas cofessou ter feito um negócio espetacular, ao comprar um dos maiores jatos executivos do mercado por um preço ridículo! Uma “galinha morta”. Uma aeronave com pouquíssimo uso, que se fosse nova, sairia por 18 milhões de dólares! Como a aeronave era de “segunda mão”, ele fechou o negócio pela bagatela de 12 milhões de dólares. O avião usado do Silas Malafaia custa o dobro do preço do avião novo do telemissionário RR Soares, Samuel Câmara e do Paipóstolo Renê Terra Nova.

Com tanta necessidade em terras tupiniquins, com milhares de crentes passando dificuldade nos bolsões da fome no Brasil, confesso que até pensei na possibilidade do senhor Silas usar esse dinheiro para levar educação, alimento e salvação a estas pessoas. Mas infelizmente ele preferiu investir em comodidade, igualando-se aos outros ícones da prosperidade já mencionados neste espaço virtual.

A tudo isso, quero apenas externar minha indignação às Assembléias de Deus por acalentar em seu seio um homem que comprovadamente não honra à sã doutrina, sendo um disseminador de heresias no âmbito pentecostal. Nesses poucos anos de conversão dentro das assembléias de Deus, vi pessoas sendo excluídas por causa do cumprimento do cabelo, por usar calça jeans e por causa do uso de jóias. Já vi crentes sendo excluídos por tomarem um copo de cerveja, quando seus pastores tomam um bom vinho importado no aconchego de seus lares, enfim, já vi toda sorte de exclusão boba e absurda, sem nenhum respaldo bíblico.

No entanto, ao olhar para a Bíblia, vejo que o critério que Paulo usava para exclusão era imoralidade e heresia. Silas Malafaia é um homem que, segundo os padrões escriturísticos, não deveria sequer fazer uso do púlpito, no entanto, é não apenas tolerado como também aclamado pela denominação como seu maior representante. E poucos – bem poucos – são os “blogueiros apologéticos” que ousam refutar as praxes infelizes deste ícone da teologia da prosperidade.

Espero da CGADB um parecer acerca da conduta dúbia deste senhor e da sua teologia do umbigo.


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Postou Leonardo Gonçalves, cansado de ver a CGADB tapar o sol com a peneira, no Púlpito Cristão



[*] Nota:

A imagem utilizada é do King Air 350, modelo comprado por RR Soares, Renê Terra Nova e Samuel Câmara. Este modelo está avaliado em 6 milhoes de dólares. O avião do Silas Malafaia custa o triplo do King Air 350. Como podemos ver, a tal bíblia da unção financeira funciono muito bem para o pastor.

Por Leonardo Gonçalves

Quanto mais eu oro, mais assombração aparece! E eu que pensava que o Silas tinha desistido de vender a Bíblia do Milhão, que ensina o povo a ser avarento e fazer barganha com Deus... Quebrei a cara!

'Tá aí denovo, para quem quiser ver: Por uma "módica e voluntária" oferta de 900 reais (!), você adquire a Bíblia da Batalha Espíritual e Vitória Financeira, comentada pelo herético Morris Cerullo, o mesmo que profetizou o avião para o Renê Terra Nova, e que foi tocado pelo pastor Zico, o nosso diletíssimo idólatra e caçador de unção.

Entre os comentários toscos que essa Bíblia de Judas traz, está este aqui:





É mole ou quer mais? Porque se quiser mais, poderá estar adquirindo (gerundíssimo!) no site do Silas Malafaia, sujeito que merece o nosso respeito, afinal, ele é um dos maiores mercadores de bençãos da televisão brasileira (não é qualquer um!).

Infelizmente eu não vou adquirir esta Bíblia, nem agora nem nunca. Mas pra quem gosta, é um prato cheio. Sim, cheio de heresias, de hedonismo, de falsas promessas e barganha com o Todo-Poderoso.

Sai pra lá, Silas! Sai pra lá, Morris! E levem com vocês essa teologia do capeta! Quem oferece o mundo em troca de adoração é o diabo, e não Deus (Mt 4.9).


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(*) Dica do Cláudio Pimenta, via Orkut. Para conhecer o site do Silas Malafaia, clique aqui

 



 Essas regras são uma constatação pessoal do "valor médio" do louvor gospel brasileiro. Siga-as a risca e seja um sucesso instantâneo.

1. Fale pouco de Deus e de sua obra redentora... Mais ainda, faça as pessoas acreditarem que Deus é o Papai Noel dos adultos;

2. Vogais... seu refrão adora mais se tiver vogais, elas mostram sua espiritualidade e encobrem sua capacidade de criar refrões inteligentes."Ouaieoua" é algo que vai fazer todos sentirem o maior êxtase espiritual;

3. Leia Cantares, Jó, Ester e outros livros pouco lidos da Bíblia, faça uma salada com versículos desses livros... Junte em um refrão grudento;

4. Ministrações espontâneas... você precisa ter ministrações espontâneas, mesmo que você as ensaie e decore tudo o que vai falar, e fale sempre a mesma coisa no mesmo momento em todas suas ministrações;

5. Diga sempre que foi Deus quem te deu a música... isso tira de você o peso de não saber compor, e também te dá uma arma poderosa contra os que fizerem criticas... "Você ousa questionar Deus e o Espírito Santo?";

6. Fale em línguas... não importa se ninguém entende, isso mostra que você é muito espiritual. Se você não sabe falar, finja que fala..."rita lava saia", "ripa lá pra trás", "chupa bala halls" e "siri anda lá na praia" são bons exemplos de embromação;

7. Chuva é extravagante... sempre faça 5 musicas sobre chuva por cd;

8. Fogo e rio também são extravagantes... sempre peça pra Deus mandar fogo e te afogar no rio;

9. Por aplicação direta das 2 regras acima, se você pedir chuva de fogo, você será ungido(a) com a unção da face de leão marinho do norte, e rio de fogo com a unção do peixe boi sagrado. Cuidado, se você pedir fogo e depois chuva, a chuva apaga o fogo!;

10. Nunca leia a Bíblia... afinal ela pode condenar as idéias propagadas por suas músicas, leia caixinhas de promessas e Kenneth Hagin;

11. Faça atos proféticos... ignore o fato de que os profetas do Velho Testamento só faziam tais coisas por ordem de Deus. Ignore também o fato de que no VT os profetas faziam as coisas para ilustrar uma realidade espiritual, não para mudar a realidade espiritual;

12. Cante como a Ana Paula Valadão... Se não for possível, finja que é. Se não der para imitar a Ana Paula Valadão, ao menos imite a Nívea Soares. Se nem assim der, determine que você pode, afinal suas palavras têm poder (lembre-se: se a Bispa Sônia Hermandes pode desafinar diante de um microfone para milhares de pessoas, você também pode);

13. Shophar... você precisa de um, mesmo que não faça idéia do que seja um Shophar.

14. Dançarinas... arranje dançarinas, Tai-chi Chuan é uma boa alternativa. Quanto mais parecidas com mariposas, melhor;

15. Gravação ao vivo é extravagante... ninguém nunca pensou em fazer isso, vá e destrua os poderes satânicos em quixopó do norte com sua ministração profética de 15 minutos;

16. Compre um violão de 12 cordas, e tenha uma igreja em Contagem;

17. "Penteai a noiva"... é um bom nome par ministério de louvor extravagante, e soa bem melhor que dizer "fazei chapinha na noiva";

18. Role no chão durante as ministrações... Crê-se que o deus dos extravagantes se agrada dos que se portam como sofredores de epilepsia;

19. Coloque um pimenta do reino embaixo da língua... ninguém vai entender o que você canta, lembre-se: "gemidos inexprimíveis";

20. Durante a ministração, repare bem em tudo o que os outros estão fazendo... Qualquer atitude no sense extravagante deve ser copiada, ainda que você não faça idéia do porquê;

21. Compre CDs do hillsongs, hosanna music, Jason Upton e Vineyard... copie todas as músicas que derem para ser tocadas em sol maior. Aliás, toque todas em sol maior. Sol Maior é meu Pastor e nada me faltará;

22. Se você for um cantor gospel romântico decadente... invente uma visão, experiência, ou algo do tipo e diga que Deus revelou que você deve gravar só adoração [não mencione o fato do seu produtor ter te avisado que essa é a tendência do mercado, nem fale que você está desesperado para arranjar dinheiro pra ir pra Las Vegas]. Se funcionou para Michael W Smith vai funcionar pra você;

23. Você tem um objetivo: Ser extravagante;

24. Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais... ou a gravadora não terá o dinheiro para fazer o jabá.

25. Fale mal de todo tipo de musica secular... A associe ao demônio e à falta de santidade. É preciso reduzir a concorrência com musicas de qualidade;

26. Emita barulhos estranhos e tenha atitudes esquizofrênicas... Todo tipo de comportamento alucinado pode ser facilmente dissimulado em manifestações do "poder de Deus";

27. Dissimule milagres... Objetos transformados em ouro voltaram à moda.
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Por Rafael Mutz Venuto ao Púlpito Cristão.

sábado, 11 de dezembro de 2010

 
 




 

Iemanjá gospel, Crente Pirata ou apenas outra bizarrice neopentecostal?



Depois de engatinhar na fé e se afogar na Lagoinha, a pastora das botas de couro de Pyton ( artigo a ser lido logo mais abaixo*) fará um novo ato profético-humoristico. Ana Paula Valadão realizará um Cruzeiro, com direito a muita mandinga gospel nas praias do litoral Brasileiro. Em lugar do Exu Boiadeiro, a moça pretende reunir alguns irmãozinhos abastados em um navio, e assim amarrar o Poseydon Tupiniquim, usando uma forte dose de boacumba "evangé-wicca".

Segundo relato em seu blog, a moça à princípio se sentiu incômoda em realizar um evento que só abarca os ricos, marginalizando os demais, mas uma experiência mística a fez mudar de opinião. Em um momento de oração, o Senhor lhe teria dito: Seus bobinhos! Seus bobinhos! Unjam os mares! As praias são minhas! As praias são minhas!”. Neste momento, Deus lhe teria dado uma nova missão: Ungir as praias brasileiras! :0

"Naquela atmosfera de glória, da forte Presença do Senhor, mais um passo me foi revelado. Eu nos vi ungindo os mares do Brasil e descendo em todas as praias possíveis, por todo o litoral brasileiro, adorando ao Senhor", diz Ana, ansiosa para derramar óleo de soja nas praias da ilha de Vera Cruz. Sem dúvida será uma experiência edificante participar deste cruzeiro, recheado de atos proféticos e muita galhofa neopentecostal. O preço da brincadeira? Balela! Nada paga a satisfação de fazer a "obra de Deus" ao lado do seu ídolo preferido, untando as águas já poluídas do litoral do nosso país.

Para justificar seu descalabro, a pastora usa as Escrituras: "A Bíblia até mesmo nos instrui a ungir os doentes para que sejam curados. Com esse entendimento, ungiremos os mares e as praias do Brasil". Karaca! A bíblia diz que devemos ungir os doentes... logo, nós ungiremos os mares??? Pelo visto nao é só a teologia da Lagoinha que anda fraca, mas a capacidade de raciocínio lógico anda bem capenga.

"Compartilhando isso, sei que me exponho a críticas e a um mal entendimento do que move o meu coração", diz Ana, consciente de que esta empreitada redundará em censura do seu ministério. No entanto, ela não pensa em desistir, pois dito cruzeiro constitui um passo deveras importante: Ele contribuirá parta a "redençao do país". 


Como diria o nosso mano Capitão Nascimento: Essa Ana é mesmo uma Fanfarrona!


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Postou Leonardo Gonçalves, cansado de tanta paspalhice gospel, no Púlpito Cristão
Mais uma extravagancia de Ana Paula Valadão. Unção da bota pra amarrar principados 
 
Ou também: Ana Paula Valadão, a bota de couro de cobra e os cowboys de Jesus

Bizarrice profética. Veja:

"E o figurino já está lançado, o figurino da próxima gravação. Bota de cowbo...nós vamos profetizar que os cowboy são de Jesus! Prepara a calça jeans, o cinto, a fivela bem grande, o chapéu!...E o Brasil vai dançar para Jesus ali em Barretos"

Vergonha alheia! Que vontade de enfiar a cabeça debaixo da terra e esperar o mundo gospel passar...
RESTART GOSPEL?




Caçadores de unção



Existe no meio evangélico um fenômeno interessante: São os 'caçadores de unção'. É fácil identificá-los. Estão sempre "Em Busca da Oração Perdida". Dava ou não dava um ótimo nome para um filme de aventura? Pois é. E bota aventura nisso.

Essa categoria de crente enfrenta qualquer parada para estar na presença, não de Deus, mas de qualquer irmão ou irmã que esteja, digamos, na moda... Sobem montes frios e inóspitos, com chuva ou sem chuva. Enfrentam estradas em caravanas para ver 'aquele' pregador. Embarcam em campanhas estúpidas que lhes arrancam até o último centavo. E ao final, nada. Segue a vida como antes.

Os caçadores de unção acham que estar na presença de um vaso de Deus vai lhes garantir bênçãos. Afinal, eles mesmos nunca se assumiram como tal. São dependentes da unção alheia. Basta dizer que chegou no bairro, na igreja, na comunidade ou coisa parecida, um irmãozinho novo, cheio da unção, que quando ora, 'o fogo cai' e pronto: já vira procissão. Entra irmão sai irmão da casa do tal vaso. Até e muitas vezes mais do que na própria igreja. Daqui a pouco vem o racha, os escândalos, as divisões e, bingo! Outra igreja se abre, normalmente com um nome quilométrico e inexplicável.

Os caçadores de unção só oram em bando. Isso mesmo, bando. Chamar aquilo de grupo é impertinente. Nunca oram em casa, a sós com Deus, como Jesus orientou. Bíblia? Nem pensar. "A letra mata!" - dirão. E mata mesmo. Mata sua infantilidade, ignorância e heresia. Esse negócio de estudo bíblico não é com eles. "Teologia" esfria as pessoas, gera incrédulos. O pior é que quem tem defendido essa tese tem sido seus pastores. Deveriam silenciar sobre teologia. Não é bom se falar do que não se conhece.

E lá se vão os caçadores de unção, atrás de outras 'revelações', normalmente ditas em línguas que eles não entendem. Aliás, na grande maioria dos casos, nem quem fala sabe o que está falando. E é mesmo bom que nem tenha quem interprete por perto. Melhor deixar como estar, senão o estrago vai ser maior.

Deixemos essas sanguessugas espirituais dissecarem à exaustão os humildes vasos de Deus. até quando enjoarem, descartarem e procurarem outro. Afinal, aquele profeta já saiu de moda mesmo.


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Neto Curvina, via e-mail, para o Púlpito Cristão. Gostaria de ter seu texto publicado no Púlpito? Envie seu artigo para pulpitocristao@gmail.com. ELe será avaliado por nossa equipe e se aprovado, será postado no site.
Senhor, livra-nos do orgulho religioso!
 
 
Religiosidade vazia e pomposa é algo que Deus dispensa. E o orgulho, ele rejeita.

Mas, como podem existir pessoas evidentemente cheias de orgulho que declaram acreditar em Deus e se consideram muitíssimo religiosas, principalmente entre aqueles que participam da liderança?

Essa indagação é feita por C. S. Lewis [Cristianismo puro e simples] e corroborada com a denúncia de A. W. Tozer [O melhor de A. W. Tozer]: Quanto trabalho religioso feito com o ativismo do pastor tem por motivação o desejo carnal de fazer o bem! Quantas horas de oração são gastas pedindo-se a Deus que abençoe projetos arquitetados para a glorificação de pequeninos homens! Quanto dinheiro sagrado gasto é despejado sobre os homens que, a despeito dos seus lacrimosos apelos, só procuram realizar uma bela exibição.

Ele diz mais: Essa mania pelo sucesso é a preservação de uma coisa boa. O desejo de cumprir o propósito para o qual fomos criados é, por certo, dom de Deus, mas o pecado retorceu este impulso e fez dele uma cobiça egoísta pelo primeiro lugar e pelas honras das altas posições. O mundo inteiro do homens é arrastado por esta cobiça como por um demônio, e não há escape".

Em resposta, C. S. Lewis anota que essas pessoas adoram um Deus imaginário: Na teoria, admitem que não são nada comparadas a esse Deus fantasma, mas na prática passam o tempo todo a imaginar o quanto ele as aprova e as tem em melhor conta que ao resto dos comuns mortais. Ou seja, pagam alguns tostões de humildade imaginária para receber uma fortuna de orgulho em relação a seus semelhantes.

Acrescenta, ainda: Suponho que é a esse tipo de gente que Cristo se referia quando dizia que pregariam e expulsariam os demônios em seu nome, mas no final ouviriam dele que jamais os conhecera. Cada um de nós, a todo momento, vê-se diante dessa armadilha mortal. Felizmente, temos como saber se caímos nela ou não. Sempre que constatamos que nossa vida religiosa nos faz pensar que somos bons — sobretudo, que somos melhores que os outros —, podemos ter certeza de que estamos agindo como marionetes, não de Deus, mas do diabo. A verdadeira prova de que estamos na presença de Deus é que nos esquecemos completamente de nós mesmos ou então nos vemos como objetos pequenos e sujos. O melhor é esquecer-nos de nós mesmos.

Portanto, como cristãos não estamos imunes ao orgulho. Muito pelo contrário, quando massageado, nosso ego é capaz de enganar a nós mesmos, fazendo-nos acreditar em uma suposta humildade, mas que no fundo, cravado em nossos corações, esconde o poder destrutivo da altivez religiosa. Aquela que nos faz agir como o fariseu [Lc. 18.9] que pensava ser melhor que o publicano [miserável] pecador.

Nesse sentido, somos convidados a nos entregar completamente ao Senhor e pedir a ele que nos livre de todo e qualquer orgulho, e que o Espírito Santo governe nosso ser.


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Valmir N. Milomen é co-fundador da UBE (comunidade que reune mais de 9 mil blogueiros evangélicos) e colunista do Púlpito Cristão

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Denúncia: ligação de um dos principais líderes assembleianos com o “anticristo amarelo”


Denúncia do site Púlpito Cristão sobre a ligação do Bispo Manoel Ferreira, da Assembléia de Deus, com o líder da seita Igreja da Unificação, Reverendo Moon, o “cristo amarelo”:
O que o leitor verá à seguir é uma das denúncias mais graves já feitas neste site (Púlpito Cristão): São as provas da associação entre o deputado, líder principal da Assembléia de Deus do ministério Madureira e presidente da convenção CONAMAD, bispo Manoel Ferreira, e o reverendo Moon, líder da seita “Igreja da Unificação”, da Coréia do Sul. O vídeo foi editado pelo pastor Enoque Lima, da AD Madureira.
Para aqueles que não conhecem, a Igreja da Unificação é uma seita fundada por Sun Myung Moon, o qual teria nascido para completar a salvação dos homens, sendo ele mesmo a concretização da segunda vinda de Cristo. Em síntese, o grupo afirma que Jesus fracassou em sua primeira vinda e cabe ao Reverendo Moon completar sua missão, redimindo a humanidade.

No vídeo, o pastor assembleiano aparece em alguns eventos relacionados à seita, e confere a benção em uma cerimônia religiosa na igreja do Reverendo Moon. Ao contrário do que possa parecer, este não é um evento ordinário na liturgia do grupo, mas um dos eventos mais importantes para os membros da seita, pois é através do casamento que os fiéis se tornam filhos espirituais do reverendo Moon:
“De acordo com a teologia do Moonismo, o destino final dos homens é serem casados e terem uma família perfeita. Isso porém não pode atualmente se realizar por que Jesus falhou, e assim não executou a salvação completa. No Entanto, como comenta Bjornstad, “uma Nova Era teve início em 1960: ‘Naquele tempo, a profecia sobre as bodas do cordeiro, que se encontra no capítulo 19 de Apocalipse, cumpriu-se. Assim, o Senhor do Segundo Advento e Sua Esposa tornaram-se os Verdadeiros Pais dos homens” (1960 happens to be the year in which Rev. Moon married his wife Hak-Ja Han) – Grifo nosso.
“Este messias irá estabelecer a família perfeita, tarefa esta Jesus nunca completou. Outras famílias perfeitas serão formadas, as quais irão formar uma sociedade perfeita que se expandirá por todo do mundo.” (The Moon Is Not The Son, pp. 62-63).
Já não se trata de mero denuncismo, mas de provas cabais de que o bispo Manoel Ferreira apostatou da fé e está dando ouvidos a doutrinas de demônios. Assim sendo, penso que não resta outra opçãoo aos pastores da Assembléia de Deus – ministério Madureira, do que a oposição aberta ao bispo Ferreira e sua exclusão por apostasia. Omitir-se em uma situação como esta significa ser conivente com sua apostasia, a qual vem manchando não só a integridade do bispo, mas da igreja Assembléia de Deus, min. Madureira.
Desejo concluir este artigo com uma frase de Martin Luther King, que ironicamente ilustra o blog do bispo Ferreira, parecendo um ultraje aos pastores da CONAMAD:
“O que mais me preocupa nao é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.

Assista os vídeos da relação do Bispo Manoel Ferreira com o Rev. Moon: 
PS: Aumente o tamanho da tela usando a função Full screen, no canto direito do vídeo.


Links:
http://www.youtube.com/watch?v=NlMyh-BDF9k&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=WjAV6CUQVaE&feature=related

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A cerca do Dízimo

Bom.. esse é um assunto a ser tratado à luz da Bíblia. Nunca havia me questinado se exercer a prática do dízimo era certo ou não, pelo contrário, sempre concordei e pratiquei. Iteressante que eu nunca lia na Bíblia a cerca disso. Apenas ouvia líderes pregarem a finco no pulto sobre o dízimo, encorporando Malaquias 3:10 e sempre me convenceram muito bem!
    Mas acima deles está o Espírito Santo, e Ele sim convence verdadeiramente. E foi através do meu esposo, ao me pregar a palavra, que o Espírito Santo descortinou meus olhos e então fui alertada dessa podridão maldita.
     Logo mais adiante, deixei um documento extraído do site Cristo é a Verdade para melhor esclarecer o que quero dizer a respeito deste assunto. Encontrei nesse documento tudo o que eu poderia argumentar sobre dízimo. Então me sinto avontade para postá-lo aqui.
    
    Saboreiem! E que não eu, nem qualquer outro recurso humano, mas o Espírito Santo os conveça do pecado, da justiça e do juízo.

Fiquem na paz!  =)



A VERDADE SOBRE O DÍZIMO

            O que é dízimo?  Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja.  Mas, será que o Senhor Deus ainda exige que praticamos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois que o seu amado filho Jesus, se entregou a si mesmo em sacrifício vivo e pela aspersão do seu sangue na cruz nos remiu dos pecados.  Vamos meditar na palavra, e conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, que está sendo levado aos fieis de maneira distorcida, por muitos pregadores.
            Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se Dízima. Mas, os pregadores pedem o dízimo, a confusão já começa por aí, não sabem o que querem e nem o significado do dízimo, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18, 19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas. Os dízimos aos levitas era exatamente dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e dos animais que nasciam em um determinado período. Alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos
Deuteronômio 14.24 a 27 – E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo. 
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele” instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. 
Portando amados, se o “dízimo” fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
A palavra não deixa dúvida quanto ao dízimo da lei de Moisés, o qual nunca foi oferecido da forma que está sendo feito, porque o dízimo era consagrado ao Senhor. É profundamente lamentável o que está acontecendo, hoje o dízimo virou uma brincadeira, uma verdadeira farra nas igrejas, porque o dízimo não era dinheiro, mas sim, dez por cento da produtividade, para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não existe mais a personalidade representativa do levita entre nós.
Então alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, para produzir o sustento para os levitas. 
Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar os dízimos a casa do tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento?
Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.                 
Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei mencionava que o quinhão dos dízimos eram partilhados às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor.  Hoje o dízimo está sendo totalmente distorcido da forma original para o qual o Senhor Deus o determinou. Está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante.   Enfim, o dízimo não fora criado para assalariar dirigentes das igrejas ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo para construir templos.   
É inegável, ainda que o dízimo não tivesse sido abolido, hoje o homem estaria desvirtuando a finalidade para a qual lei o instituiu.                                                       
No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento com abundância. Pagava-se o dízimo, para receber recompensa das coisas materiais, mas Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço, pagou o preço de sangue para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, “Ele” nos ensina que não precisamos mais pagar dízimo para garantir as necessidades cotidiana de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), a prioridade hoje é buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6.25 a 33). E para receber a graça e as bênçãos do Senhor não precisamos pagar mais nada (Mateus 10.7 a 10). É “Ele”, quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25).   Esta verdade sempre foi omissa pelos pregadores.
OS DÍZIMOS ANTES DA LEI  
O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20 – Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.

O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22 – Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por “Ele” protegido e abençoado.          

Em ambos os acontecimentos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem os dízimos. Especificamente nesses casos, deu-se por uma iniciativa voluntária, espontânea, ou por voto, como forma de reconhecimento, agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas. Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-lo como regra geral de doutrina nas igrejas, com o propósito de receber bênçãos e salvação, como muitos pregadores fazem, coagindo e chantageando os fieis em nome do sacrifício do Senhor Jesus. 
O DÍZIMO PELA LEI - Números 18.21, 24, 26 – O pagamento do dízimo teve ordenança, fazendo parte do contexto da lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29 - Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o Dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de fazer caridade aos necessitados, hoje é empregado com outros fins, diverso daquele que o Senhor mandou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem toda a renda dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é entre você e Deus (Mateus 6.1 a 4). 
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24), com a finalidade de manter os filhos de Levi que administrariam o ministério na tenda da congregação, o quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), disse o Senhor que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam propriedades na terra. Hoje, a situação está inversa, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar e em abundância de bens, para manter a mordomia desses, sob pretexto de ministrar a obra de Deus.    
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO - Marcos 16. 15 e 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.
            O Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que “Ele” deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento?  Porque então o homem insiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo abolidas? Pregar a velha aliança, é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas de pesados fardos, escravizando os que buscam a liberdade, verdadeiros condutores cegos, porque o  Senhor assim os declara (Mateus 15.14).
No Evangelho de Cristo “Ele” nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar,   a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém  nas duas únicas vezes que “Ele” referiu-se aos dízimos,  foi com censura. Vejamos:
            Mateus 23.23Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o Juízo, a misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  
Alguém poderá  considerar que Jesus ordenou que se dizimasse,  porque “Ele” disse que “Deveis fazer estas coisas”. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu,  nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés,  reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17, 18 – Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a leiFoi  circuncidado aos oito diasfoi apresentado na sinagoga  (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...),  e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver, pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo abolido  o Antigo e  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, “Ele” disse: “Um novo mandamento vos douJoão 13.34.Se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão” (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos  céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, lei que  ordena o pagamento do dízimo. Nós porém,  para herdarmos  o reino dos céus, não podemos de forma alguma cumprir o ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, hipócritas, mas  precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida.   A “Graça” do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
            A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se aos dízimos, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem  religioso, que jejuava duas vezes  por semana e dizia  ser  dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus  Cristo deixou bem claro,  que no Evangelho, não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS  -   Hebreus  7.5: “E os que dentre os filhos de Levi  receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
           Neste versículo, a palavra afirma que os sacerdotes Levitas recebiam os dízimos por ordem da lei de Moisés.
            Hebreus  7.11 – “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico, (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão”? (referindo-se a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
           Hebreus  7.12 – “Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei”.
            Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor diz:  “Que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei” (Hebreus 7.5),  “Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei” (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus  7.12),  a palavra não deixa   qualquer sombra de dúvida, que não só  o dízimo, mas  toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida.   Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou  também a lei.
AQUI TOMAM  DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM  -  A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo do povo, vem incidir sobre o  versículo 8 deste Capítulo, observem o porquê:   
Hebreus  7.8 - E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.  
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.    O Senhor Jesus  Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam   dízimos homens que morrem,  no que está legitimado no   Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: “Todo aquele que  vive, e crê em mim, nunca morrerá.  Essa afirmativa do Senhor é  mais uma evidência que nos faz entender, que os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrerão os que assim procedem,  tomando o dízimo do povo  voltam a viver as ordenanças da  lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.
            Crer e viver por  essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
            Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo
CONSIDERAÇÕES FINAIS   -   No Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar o dízimo, ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite para isso. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria; para o mancebo rico Ele  mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21);  e quando  Zaqueu lhe disse que daria ate a metade de seus bens aos pobres, “Ele” não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9). Disse apenas: “Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.
Muitos saem em defesa do dízimo  dizendo: Mas o Dízimo é bíblico” (Número 18.21  a 26). Certamente,  como também  é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27),  o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar  adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. Tudo por ordem da lei de Deus que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje, não cumprem a lei na íntegra, ao invés de optarem  exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo  porque  é a garantia  de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.
O que também  é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é a grande divisão existente  no tempo  separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a  doutrina para salvação (I Coríntios  15.1, 2).   Porém, hoje qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por “Ele”  derrubado   (Efésios   2.13 a 15).
Apocalipse 5.9 -  “...Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações”.
Portanto irmãos, o  preço   pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou  dando o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor  ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” (I Coríntios 7.23).
dízimo hoje é remanescente por razões óbvias. Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com esta pesada carga tributária, na maioria das vezes pela ausência de  entendimento espiritual da palavra de Deus, não diferenciando a lei de Moisés  feita de  ordenanças   simbólicas e rituais,  com a Graça do Senhor Jesus Cristo, o qual veio justamente para nos libertar do jugo da Lei.  
Outra presunção é por parte dos que se beneficiam pelos dízimos, esses incorrem no erro ou por não terem   competência e discernimento espiritual para entender que Cristo desfez a lei Mosaica  na cruz, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente pela desobediência à palavra do Senhor.
Porem, seja por uma ou por outra razão, o  homem  querendo ou não, aceitando  ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, Cristo aboliu, com o seu próprio sangue na cruz do Calvário:  (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios  2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus  7.12,18, 19).  
Gálatas  5.14 - Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo.  

Fonte: Cristo é a Verdade